Na última sexta-feira (8/11), o assessor especial da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (SEPPIR-PR), Edson Cardoso, proferiu palestra com o tema “Racismo no mercado de trabalho”, durante a Expo Socioambiental. O evento, realizado de 5 a 8/11, na cidade do Rio de Janeiro, integra as ações do Programa Petrobras Socioambiental, que visa fomentar iniciativas com junção das dimensões social, socioesportiva e de respeito ao meio ambiente.
Entre as diretrizes do Programa, constam equidade nas questões de gênero, raça, pessoas com deficiência, comunidades tradicionais e povos indígenas, além de ações voltadas à garantia dos direitos da criança e do adolescente.
Com o tema “Desenvolvimento Sustentável e Promoção de Direitos”, a Expo Socioambiental reuniu 50 projetos que têm o apoio da Petrobras. Os participantes puderam conferir palestras, exposições, oficinas, apresentações culturais e a mostra de fotografias registradas durante a gravação do documentário “Histórias que Transformam o Brasil”.
Na atividade, o representante da SEPPIR destacou as conquistas apresentadas pelo Projeto de Lei nº 6.738/13, que destina aos negros 20% das vagas oferecidas em concursos públicos federais. O PL, encaminhado ao Congresso em regime de urgência, foi assinado pela presidenta Dilma Rousseff no dia 05 último, durante a solenidade de abertura da III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial (III CONAPIR) em Brasília.
Na Expo Socioambiental, Edson Cardoso também enfatizou os benefícios oriundos do Termo de Compromisso firmado entre a ONG Educafro e representantes do Fashion Rio, com a meta de garantir pelo menos 10% de modelos afro-brasileiros na semana de moda.
O assessor acrescentou, ainda, a importância da representação das diversidades pelos meios de comunicação, já que essa medida causa impacto direto no mercado de trabalho. “No Brasil, basta ligar a televisão para ver as categorias nas quais os negros estão inseridos. Temos que combater o racismo e as representações que condicionam a população negra aos níveis hierárquicos mais baixos, que bloqueiam privilégios a partir da cor da pele ou das características do cabelo, por exemplo. O acesso às oportunidades não deve ser determinado pela aparência”, declarou.
Na ocasião, a gerente de Desenvolvimento Institucional da Fundação Roberto Marinho, Mônica Pinto, apresentou os resultados do projeto “A Cor da Cultura”, iniciativa que busca valorizar a cultura afro-brasileira a partir da realização de produtos audiovisuais educativos e ações culturais e coletivas, sob um ponto de vista afirmativo. O projeto resulta de parceria firmada entre a SEPPIR, Canal Futura, Petrobras, Centro de Informação e Documentação do Artista Negro – Cidan, Ministério da Educação (MEC), Fundação Cultural Palmares do Ministério da Cultura (FCP/MinC) e TV Globo.
Fonte: SEPPIR
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