Evento aconteceu no auditório do Centro de Convenções Brasil
21, em Brasília-DF, onde até amanhã, 7, acontece a III Conferência Nacional de
Promoção da Igualdade Racial
A ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, lançou no
final da manhã desta quarta-feira, 6, o Guia de Implementação do Estatuto da
Igualdade Racial, realizando a entrega simbólica do documento a gestores da
igualdade racial que representaram, de acordo com ela, as instâncias que têm a
responsabilidade direta pela implementação do Estatuto. O evento aconteceu no
auditório do Centro de Convenções Brasil 21, em Brasília, onde até amanhã, 7,
acontece a III Conferência Nacional de Promoção da Igualdade Racial.
Participaram Elias Sampaio, titular da Secretaria de
Promoção da Igualdade Racial (Sepromi-BA), o secretario da SEPIR-DF, Viridiano
Brito, e a secretária municipal de Igualdade Racial de Rio Branco-AC, Lúcia
Ribeiro.
Para Lúcia Ribeiro, o Estatuto não se realiza se um conjunto
de obrigações colocadas para o setor público não forem legitimadas. “Somos nós
na União, no Distrito Federal, estados e municípios, que vamos fazer dele
documento vivo e com capacidade para mudar a vida das pessoas negras”, disse.
De acordo com Viridiano o guia representa um instrumento
para orientar os gestores na efetivação do Estatuto no Brasil inteiro. Ele
adiantou que o Governo do Distrito Federal já estuda um projeto para
implantação de cotas raciais nos concursos públicos, a exemplo do que foi
proposto pela presidenta Dilma Rousseff, na abertura da Conferência.
Representando a Bahia, Elias Sampaio disse acreditar que o
guia é um símbolo importante do trabalho desenvolvido pelos organismos de
promoção da igualdade racial no país. “A partir de hoje, podemos começar a
olhar a base de conhecimento que tem sido criada para a promoção da igualdade
racial como um elemento estruturante não só para políticas de inclusão, mas
para a nova pauta da luta dos negros no Brasil, que vem se consolidando na
última década”, disse.
Elias finalizou sua fala afirmando que há uma disputa de
hegemonia na sociedade por parte da população negra. “Estamos brigando por essa
hegemonia e não apenas por políticas de inclusão e reparação”, concluiu.
Fonte: SEPPIR
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