terça-feira, 22 de outubro de 2013

Rio de Janeiro quer acelerar implantação do Juventude Viva no estado

Proposta foi defendida hoje (21/10) pelo superintendente de Políticas para a Juventude do governo carioca em reunião com o secretário Executivo da SEPPIR
Rio de Janeiro quer acelerar implantação do Juventude Viva no estado
Superintendente afirmou que o estado está preocupado em acelerar a chegada do Juventude Viva no Rio
 
O secretário Executivo da SEPPIR, Giovanni Harvey, e o coordenador Nacional do Plano Juventude Viva, Felipe Freitas, se reuniram hoje (21) com o superintendente de Políticas para a Juventude do Rio de Janeiro, Tiago Santana. O encontro ocorreu na SEPPIR, com o objetivo de acelerar a implantação do Plano Juventude Viva no Rio de Janeiro. O estado está incluso no cronograma de adesões, que também abrange municípios de Alagoas, Paraíba, São Paulo, Bahia, Espírito Santo e Pará, no total de 142 localidades.

Felipe Freitas informou que a ordem dos municípios a serem contemplados pelo PJV é definida a partir dos índices de vulnerabilidade e mortalidade dos jovens apresentados nas respectivas localidades. O coordenador ressaltou que toda a SEPPIR está efetivamente engajada para acelerar o processo, e se comprometeu a apresentar a pauta na próxima reunião do Comitê Gestor do Plano, a ser realizada em novembro deste ano. A previsão é que o estado fluminense seja contemplado com a incorporação as ações do Plano a partir do início de 2014.

Apesar do índice de mortalidade de jovens negros ter reduzido na capital, Tiago Santana destacou o problema que vem afetando as demais localidades do estado. Em São Gonçalo, Niterói, Nova Iguaçu e Caxias, por exemplo, os números de criminalidade e vulnerabilidade dos jovens continuam aumentando. “A pactuação política com os atores está em andamento e estamos agilizando as ações. O estado está preocupado em provocar, de forma a acelerar o processo”, declarou o superintendente.

Santana também deu destaque ao termo de cooperação assinado com a Universidade Estadual do Rio de Janeiro – UERJ, para o mapeamento dos territórios mais vulneráveis, e à importância da utilização de manifestações culturais como instrumentos de mobilização. “O festival Rio Parada Funk, que reúne aproximadamente 50 mil jovens, é um exemplo de espaço propício à divulgação do PJV”, afirmou.

Por fim, o secretário Giovanni Harvey destacou a preocupação da SEPPIR em garantir a eficácia e efetividade das políticas públicas voltadas à juventude negra vulnerável, com extinção dos autos de resistência e estabelecimento do Plano Juventude Viva como um marco. Para o representante da SEPPIR, o extermínio de adolescentes e jovens também é um problema que tem efeitos sobre a previdência, já que “estão matando indivíduos que constituirão a maioria da população economicamente ativa do país”. Na oportunidade, o secretário aproveitou para enfatizar a necessidade da população negra assumir cargos de gestão, a exemplo do superintendente.

 Fonte:  SEPPIR

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