Comitiva de diretores de instituições norte-americanas
chamadas “historicamente negras” foi recebida pelo secretário executivo
Giovanni Harvey
Representantes de 19 universidades dos Estados Unidos
estiveram nesta sexta (30) reunidos com o secretário executivo da Secretaria de
Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República
(SEPPIR/PR), Giovanni Harvey, além dos assessores Magali Naves e Albino Poli,
da Assessoria Internacional, e Vera Galante, assessora da Embaixada dos Estados
Unidos no Brasil. A comitiva apresentou suas impressões sobre o contato que vem
sendo feito com algumas universidades brasileiras em Minas Gerais, São Paulo,
Bahia e Brasília para intensificar o intercâmbio de estudantes dos dois países.
Depois de recebidos pelo secretário da SEPPIR, Meldon Hollis, diretor adjunto da Iniciativa da Casa Branca para as Universidades e Faculdades Historicamente Negras (HBCU), fez um resumo das observações do grupo após sua passagem por dez cidades do país, evento que acontece dentro de programas, iniciativas e parcerias institucionais com fim semelhante, como o programa Ciência Sem Fronteiras, o novo programa de intercâmbio internacional para negros e indígenas anunciado ontem pelo Ministério da Educação, e do Japer.
Depois de recebidos pelo secretário da SEPPIR, Meldon Hollis, diretor adjunto da Iniciativa da Casa Branca para as Universidades e Faculdades Historicamente Negras (HBCU), fez um resumo das observações do grupo após sua passagem por dez cidades do país, evento que acontece dentro de programas, iniciativas e parcerias institucionais com fim semelhante, como o programa Ciência Sem Fronteiras, o novo programa de intercâmbio internacional para negros e indígenas anunciado ontem pelo Ministério da Educação, e do Japer.
O Japer é o Plano de Ação Conjunto entre o Governo Brasileiro e o Governo dos Estados Unidos da América para a Eliminação da Discriminação Étnico-Racial e a Promoção da Igualdade. Através dele, os dois países buscam a colaboração contínua pela eliminação do racismo e a promoção da igualdade racial. A cooperação é coordenada em parceria pela SEPPIR, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e o Departamento de Estado dos Estados Unidos.
Hollis foi porta-voz de dois grupos que representam as 105 universidades “historicamente negras” existentes em 20 estados dos EUA, distrito de Columbia e nas Ilhas Virgens. “Essas instituições foram criadas logo após o fim da escravatura para educar os filhos dos que foram escravizados e hoje são entidades importantes para a formação da população negra. São 40 universidades estaduais, 50 particulares e 15 escolas técnicas de cursos de nível superior de duração de até dois anos. Nomes como Oprah Winfrey, Samuel L. Jackson e mesmo os primeiros presidentes de Gana e da Nigéria passaram por estas instituições”, explicou.
Fazendo um paralelo entre a população negra dos dois países, Hollis ressaltou a importância das parcerias entre os dois governos. Numa tentativa de melhorar a eficácia do intercâmbio, ele destacou que os estudantes brasileiros que procurarem as universidades historicamente negras terão a possibilidade de estudar o inglês como segunda língua, em curso de verão ou em semestre extra. “Recebemos até agora 350 estudantes brasileiros e esperamos chegar a ter mil deles em 2014. Da mesma forma, queremos que os estudantes negros norte-americanos conheçam a realidade do Brasil, da América Latina, e que isso os ajude a pensar na nossa condição na diáspora negra”, disse.
O secretário Giovanni Harvey agradeceu a exposição feita pela comitiva norte-americana e também ressaltou a grande importância de iniciativas como estas. “A coalizão das universidades brasileiras e as universidades negras dos EUA é uma grande oportunidade de ampliar esse conhecimento para jovens de ambos os países, que resulta na possibilidade concreta de que estes estudantes possam participar da construção de uma sociedade mais humana para além das fronteiras geográficas”, declarou.
Fonte: SEPPIR
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