Colégio Estadual Jornalista Rodolfo Fernandes beneficiará 5.691 estudantes até o ano de 2016
O Governo do Estado inaugurou, nesta terça-feira (11/03), o Colégio Estadual Jornalista Rodolfo Fernandes, na Pavuna, na Zona Norte do Rio. Foram investidos R$ 14 milhões na unidade, que beneficiará 5.691 alunos até 2016. As aulas na nova escola tiveram início no dia 10 de fevereiro e, atualmente, 928 estudantes matriculados já usufruem das instalações. Além do Ensino Médio regular (manhã e tarde), a escola ofertará, no turno da noite, a Nova educação de Jovens e Adultos (Nova EJA) e o Programa Autonomia. O espaço também receberá alunos do C.E Escultor Heitor Leão Velloso e do C.E Vinícius de Moraes - que antes funcionavam em prédios compartilhados com o município.
De estrutura modular, - feita de placa cimentícia com estrutura metálica - o novo prédio tem três andares e
conta com 20 salas equipadas com ar-condicionado, além de biblioteca, laboratórios de ciências e de informática, refeitório e quadra de esportes. Com arquitetura arejada, que permite maior ventilação e captação de luz natural, o colégio também possui rampas, sinalização no chão para deficientes visuais e placas em braile, para facilitar a acessibilidade de alunos portadores de necessidades especiais. Também há um sistema coletor de água da chuva para utilização nos sanitários e na limpeza nos banheiros.
- Esse é um presente não só para a Pavuna, mas para todo o Rio de Janeiro. Muitos desses estudantes vieram de escolas compartilhadas e agora vão ter um espaço apropriado, com salas dignas, todas com ar-refrigerado. Isso muda o patamar da qualidade do desempenho dos alunos. Dará dignidade aos estudantes – disse o governador Sérgio Cabral, durante a solenidade de inauguração oficial da unidade.
O secretário de Educação, Wilson Risolia, destacou a importância da criação de um novo colégio estadual na Pavuna.
- Essa é uma área de muita carência e de grande demanda de vagas. As duas escolas estaduais da Pavuna compartilhavam prédio com o município e, por isso, só podiam oferecer aulas à noite. Com essa nova unidade, triplicamos o número de vagas e oferecemos aulas em turnos diurnos para os jovens - disse Risolia, que também ressaltou os benefícios da construção de uma unidade de ensino com estrutura modular.
- É uma estrutura de qualidade e muito funcional, que oferece um ambiente claro, arejado e que permite a entrada de luz natural em toda a escola. Além disso, a construção de um prédio com estrutura modular é mais rápida e econômica, podendo levar, em média, de 6 a 8 meses para ficar pronto. Enquanto as obras de alvenaria são mais custosas e demoradas - concluiu o secretário de Educação.
Já a diretora da nova escola, Ana Cátia de Jesus Sacramento elogiou qualidade das instalações.
- A escola é moderna e espaçosa, oferece ambientes climatizados e confortáveis para os alunos. Tanto os professores quanto os alunos estão felizes com as instalações e, com isso, temos estímulo para desenvolver um bom trabalho. Estamos muito gratos pelo grande presente à comunidade.
Moradora da Pavuna, a estudante Amanda Carolina Ramos, de 17 anos, se disse impressionada com a estrutura ecológica da unidade de ensino.
- Achei muito legal a preocupação em montar um sistema de captação de água das chuvas para usar nos sanitários e também em possuir uma arquitetura que permite entrada de muito ar e iluminação natural. Isso vai ajudar a economizar energia elétrica. É um incentivo para despertar a consciência ecológica nos alunos - disse a jovem, que está no terceiro ano do Ensino Médio.
O adolescente Felipe Silva de Almeida, de 17 anos, ficou admirado com a amplitude dos espaços externos.
- Os espaços são muito grandes claros e iluminados, e isso faz os alunos se sentirem bem. Também gostei da existência de rampas de acesso e de placas em braile para ajudar o dia a dia dos alunos portadores de necessidades especiais.
Foto: Carlos Magno e Marcelo Horn
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