Moradores comemoram acesso à leitura na Biblioteca Parque da Rocinha
A pacificação mudou a dinâmica cultural em diversas comunidades. A Rocinha, por exemplo, ganhou sua Biblioteca Parque, com cinco andares e mais de 1,6 mil metros quadrados, DVDteca, cine-teatro, sala multiuso para cursos, setor de internet comunitária.
A presença de uma biblioteca como essas na comunidade tem um significado especial, como diz Daniele Ramalho, diretora da unidade.
- Eu acho que a biblioteca nesse momento tem o significado da expressão. Adoro falar que ser poeta é ter uma voz reconhecível entre todas as outras e a Biblioteca Parque da Rocinha tem esse papel de dar voz a comunidade – afirmou.
Já seguindo em busca da expressão apontada pela diretora da biblioteca, a jovem Ana Caroline começa a ver-se no futuro.
- Aqui foi onde eu cresci, onde estou crescendo, então, no meu futuro, quando eu crescer vou contar como foi a minha vida – disse Ana Caroline da Silva, de 12 anos.
A leitura passou a fazer parte do cotidiano dos adultos, jovens e crianças nas comunidades pacificadas. Tanto que foi criada a Festa Literária das Unidades de Polícia Pacificadora (Flupp).
- É um marco, um símbolo de que o Rio se transforma. O Rio está em movimento com todas as suas contradições, com todas as dificuldades e pode avançar ainda muito mais – disse Luiz Eduardo Soares, um dos idealizadores da festa.
A Flup proporciona uma grande troca de idéias, chegando a proporcionar o lançamento do livro, de 300 páginas, escrito por moradores de comunidades pacificadas intitulado “Pensa Flupp”. A publicação reunião textos de 43 moradores que contam suas experiências vividas onde moram, antes e depois da pacificação.
Fonte: Subsecretaria de Comunicação Social do Governo do Estado do Rio de Janeiro
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