Eu tenho um temperamento que não se adapta bem à política', disse.
Reportagem foi publicada na seção 'Perfil de Sábado' do jornal americano.
Joaquim Barbosa no 'NYT' (Foto: Reprodução) |
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, afirmou em entrevista ao correspondente do "The New York Times” no Brasil, Simon Romero, que não é candidato a presidente. “Não sou candidato a nada”, disse.
A reportagem foi publicada na seção “Saturday Profile” (“Perfil de Sábado”) neste sábado (24), com o título: "A Blunt Chief Justice Unafraid to Upset Brazil’s Status Quo" (Um chefe de Justiça sem medo de aborrecer o status quo do Brasil).
"Quando o presidente do tribunal, Joaquim Barbosa, adentra a Corte, os outros dez ministros se preparam para o que pode vir depois", diz o texto.
A reportagem foi publicada na seção “Saturday Profile” (“Perfil de Sábado”) neste sábado (24), com o título: "A Blunt Chief Justice Unafraid to Upset Brazil’s Status Quo" (Um chefe de Justiça sem medo de aborrecer o status quo do Brasil).
"Quando o presidente do tribunal, Joaquim Barbosa, adentra a Corte, os outros dez ministros se preparam para o que pode vir depois", diz o texto.
“Eu tenho um temperamento que não se adapta bem à política”, disse Barbosa ao jornalista do "NYT".
Pesquisa do Datafolha divulgada no dia 10 de agosto mostra que no cenário com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) na disputa pela Presidência, o magistrado obteria 11% dos votos. Em junho, na última pesquisa do instituto, ele havia registrado 15%.
A reportagem cita que ele é a força motriz por trás de uma série de decisões liberais do ponto de vista social, o que levou a mais alta Corte do Brasil, e ele em particular, a ser objeto de fascínio popular.
O texto cita decisões recentes do STF, como a de aumentar o número de estudantes negros e indígenas em universidades, e fala sobre a influência de Barbosa na legalização do casamento de pessoas do mesmo sexo em todo o país, além de seu comando do julgamento do Mensalão.
A reportagem cita que ele é a força motriz por trás de uma série de decisões liberais do ponto de vista social, o que levou a mais alta Corte do Brasil, e ele em particular, a ser objeto de fascínio popular.
O texto cita decisões recentes do STF, como a de aumentar o número de estudantes negros e indígenas em universidades, e fala sobre a influência de Barbosa na legalização do casamento de pessoas do mesmo sexo em todo o país, além de seu comando do julgamento do Mensalão.
De acordo com a reportagem, sua popularidade foi mostrada por meio de máscaras com o seu rosto em meio aos desfiles do Carnaval deste ano. Além disso, o texto cita que pesquisas com manifestantes durante os protestos de rua no mês de junho mostraram o ministro do STF como um dos favoritos à Presidência nas eleições do próximo ano.
A reportagem cita ainda que Joaquim Barbosa está tão popular que colunistas sociais estão acompanhando seu suposto romance com uma mulher com cerca de 20 anos de idade. A reportagem informa que Barbosa foi alvo de denúncias como recebimento em dinheiro de licenças-prêmios não gozadas do Ministério Público Federal e compra de um apartamento em Miami por meio de uma empresa aberta supostamente para pagar menos impostos. Barbosa alega que não fez nada de errado em ambas as situações.
A reportagem cita ainda que Joaquim Barbosa está tão popular que colunistas sociais estão acompanhando seu suposto romance com uma mulher com cerca de 20 anos de idade. A reportagem informa que Barbosa foi alvo de denúncias como recebimento em dinheiro de licenças-prêmios não gozadas do Ministério Público Federal e compra de um apartamento em Miami por meio de uma empresa aberta supostamente para pagar menos impostos. Barbosa alega que não fez nada de errado em ambas as situações.
O texto cita a recente discussão entre Barbosa e Ricardo Lewandowski, a quem o presidente do STF acusou de fazer “chicana” no julgamento do mensalão. Barbosa disse durante a entrevista que “alguma tensão é necessária para que a Corte funcione”. "Sempre foi assim", disse ele, afirmando que agora todos vêm os trabalhos do tribunal porque são televisionados.
Ligando o trabalho do tribunal com a recente onda de protestos no país, Barbosa explicou que discordou fortemente com a violência de alguns manifestantes, mas disse que acredita que os movimentos de rua eram "um sinal de exuberância da democracia". "As pessoas não querem ficar passivas e observar esses arranjos da elite, que sempre foi a tradição brasileira", disse ele.
Ligando o trabalho do tribunal com a recente onda de protestos no país, Barbosa explicou que discordou fortemente com a violência de alguns manifestantes, mas disse que acredita que os movimentos de rua eram "um sinal de exuberância da democracia". "As pessoas não querem ficar passivas e observar esses arranjos da elite, que sempre foi a tradição brasileira", disse ele.
Fonte: Portal G1
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