domingo, 1 de abril de 2012

Cozinheiras da Feira das Yabás


As divas da culinária Africana são reconhecidas no 
Rio de Janeiro

ORGULHO BRASILEIRO.


As cozinheiras da Feira das Yabás, em Madureira, Zona Norte do estado, que há décadas encantam a região com suas receitas africanas, receberam das mãos do prefeito Eduardo Paes os alvarás de liberação do exercício da profissão. Criado há dois anos, o Cadastro Único de Comércio Ambulante já beneficiou 35 mil comerciantes, que deixaram de atuar na informalidade.


VALORIZAÇÃO DA CULTURA AFRICANA E DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Estamos valorizando mais uma tradição do subúrbio do Rio. A partir de agora, não apenas legalizamos a atividade como também passamos a dar apoio e patrocínio à Feira das Yabás. Essa manifestação cultural é a cara do Rio. Trata-se de uma feira das mulheres de Madureira, do matriarcado dessa região. Poder estar aqui para apoiar o resgate dessa história é uma honra para mim - disse o prefeito, que passou um dos alvarás às mãos de Iranete Ferreira Barcelos.



Em 11 de janeiro, o prefeito decretou a criação da Feira Gastronômica das Yabás, que, desde então, funciona na Praça Paulo da Portela.

O evento acontece no segundo domingo de cada mês, com 16 barracas de comidas tradicionais da comunidade e da cultura negra, como mocotó, rabada, galinha com quiabo e a tradicional feijoada.





CULTURA E CULINÁRIA 


É preciso manter nossa cultura viva, é preciso que a nova geração conheça e aprenda mais sobre os costumes e sobre as tradições africanas.
Nossa origem precisa se manter viva!

O decreto que regulamentou as atividades no local também levou em consideração o interesse da prefeitura no desenvolvimento daquele bairro, bem como na geração de novas oportunidades de trabalho. A feira reúne membros das famílias de Tia Surica e Dona Neném, a matriarca do movimento.


Idealizador da feira, o cantor e compositor Marquinhos de Oswaldo Cruz contou um pouco da história da feira:

- Cada uma dessas famílias se destaca por uma especialidade gastronômica. Dado o sucesso junto aos moradores da região, decidimos unir o talento de cada família e criar a feira. Não se trata apenas de comida. O grande barato é que juntamos a culinária com bebida e bom samba. Legalizar essa atividade é reverenciar a importância das mulheres para a comunidade, a importância da gastronomia afrodescendente na cultura brasileira - afirmou Marquinhos


 Fotos J. P. Engelbrecht e Fabiano Rocha ( Extra e o Globo)
Autor: Flávia David


por Bia Pias

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